Enquanto o mundo evolui com carros elétricos, foguetes que dão ré, frutas sem sementes, inteligência artificial, criptomoedas, metaverso, a parada não é diferente quando o assunto é a cannabis. Descoberta há milhares de anos e usada nas mais antigas civilizações, a cannabis é um dos produtos mais apreciados no momento, principalmente pela suas múltiplas finalidades: são milhares de cepas diferentes, formas variadas de cultivos, inúmeros tipos de extrações, uma variedade gigante de sub-produtos para diferentes finalidades, enfim, um mercado bilionário que, assim como o mundo, vem evoluindo bastante, e em várias frentes.
Muito se fala da cannabis medicinal, que é excelente para o tratamento disso ou daquilo, e realmente é! Não é isso que está em jogo aqui. A grande sacada é o uso da tecnologia aplicada à ciência, deixando essa relação do ser humano com planta da cannabis para fins medicinais ainda mais próxima e proveitosa, ou melhor, mais assertiva. Como assim? A planta da cannabis tem grandes benefícios medicinais, porém se não usada na forma e dosagem corretas podem resultar numa medicina ineficaz. E a novidade do momento são testes genéticos, que através de dados do seu DNA, informam quais tipos de plantas seriam mais adequadas para o seu organismo.
Atualmente existem dois tipos de testes genéticos no mercado com esse propósito: o Strain Genie e o MyCannabis Code. Ambos são feitos através de coleta salivar e enviados, pelo correio, para laboratórios no exterior, para análise.
O primeiro é sucesso nos USA, traz um mapeamento de 90 genes e, no resultado, uma espécie de “manual” que indica os melhores tipos de plantas (cepa) e os canabinoides & terpenos para atender de forma mais assertiva, as suas necessidade genéticas.
Já o segundo teste, o MyCannabis Code, é bem semelhante ao primeiro, porém identifica 59 variantes de 22 genes.
Os testes custam, em média, cerca de US$200 e poucos dólares e ambos apresentam os resultados em português.
“Acredito que essa ferramenta se tornará essencial ou até mesmo indispensável na relação médico-paciente, com a vantagem que você faz uma vez só. Assim, você conhece o perfil do paciente, seja para prescrição direta ou para quem já usa, melhorando a qualidade da orientação de uso. Isso vale para médicos mais experientes e para os que estão começando a prescrever agora”, afirma o cientista brasileiro e idealizador do MyCannabis Code, Fabrício Pamplona.
Com o resultado dos testes é possível otimizar o resultado do tratamento através de uma medicina canábica personalizada, consequentemente, mais assertiva e eficaz.
Sinal Verde Cannabis para a tecnologia aplicada à ciência!